sexta-feira, 4 de junho de 2010

Santa Dica..

O computador me disse “tem mensagem para você” …
Estou numa lan house que não te dá a minha de liberdade,,,tudo exato,,,acvabou o tempo apaga tudo…
Ele está me dizendo que o meu témpod ttaa acab

Tive que comprar mais 15 minutos…
Um código enorme para digigar para o computador liberar o acesso
000000646746
Eu sabia que era coisa de morte
Afinal de contas estes salafrários mortíferos não desconfiam
Vou até perguntar como é o nome da morte,,,esta figura que é dono desta lan house
Eu: como é seu nome
Ele: Marcelo
….
Será que conv

…ela apsssou agora aqui me vigiando…

O IV Avatar não quer saber de confusão,,,melhor cair fora
O IV AVatar só pode entrar pela porta aberta assim como se fosse, e é, verbo
Mas não custa nada,,,vou dar uma de joão zinho sem braço p ara saber o rio dele,,,deve ser o Rio das Mortes

Neste texto que segue abaixo o autor demonstra a relação entre Santa Dica e o Rio Jordão,,,tudo é relacionado
E por acaso há alguma diferença entre rap e cordel
Por isso o IV Avatar escreve rap ou cordel,,,tanto faz,,,
Isto será relatado mais tarde,,,o tempo está acabando
Fique com a Santa Dica…


“Santa Dica de Goiás
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Benedicta Cypriano Gomes (Lagolândia[1], Pirenópolis, Goiás) foi a líder de um movimento social religioso iniciado na década de 1920 no distrito de Lagolândia, município de Pirenópolis, no estado de Goiás.

Santa Dica é assim chamada porque ainda na adolescência se tornou curandeira e logo depois profetisa. Para a população local, as curas e profecias de Dica eram acreditados como verdadeiros milagres.

Benedita Cipriano Gomes nasceu em 17 de janeiro de 1903 na Fazenda Mozondó à 40 km de Pirenópolis. Por volta de 7 anos de idade, Benedita, ou melhor Dica como era chamada, caiu enferma culminando com a perda total de seus sinais vitais. Durante o banho do defunto, notou os familiares que Dica suava frio e muito. Com receio de enterrá-la, mantiveram o velório e após três dias, Dica ressurgiu viva da morte eminente.

Tal Fato espalhou-se pela região como um milagre. Romarias de fervorosos e crédulos roceiros migravam para pedir-lhe a benção e conseguir graças. Em poucos anos, já mocinha, Dica comandava legiões de adoradores que seguiam suas ordens com fiel devoção e em torno de sua casa formou-se povoado. Dica instituiu sistema de uso comum de solo e aboliu o uso genérico de dinheiro, fazia curas milagrosas, rezava missas e dava conselhos. Pregava a igualdade, abolição de impostos, a distribuição de terras. Para Dica a terra era de propriedade do Criador e foi feita para todos. Em sua fazenda não existia cercas e todos os recursos, oferendas e colheitas era revertidos para a comunidade. Para suas curas milagrosas recebia Dica os espíritos do Dr. Fritz, da Princesa Silveira e de um Comandante. Esperava a vinda do Messias para a libertação das doenças e pobrezas.

Com tal política chegou a reunir em torno de si 15.000 almas, 1.500 homens capacitados para o uso das armas e cerca de 4.000 eleitores. Seu poder incomodava os coronéis da região, que viam na Dica uma certa reprodução do episódio de Canudos com perdas de trabalhadores e poder sobre a população.

Porém a fama de Dica espalhou-se pelos sertãos atraindo mais e mais fiéis. Jornais goianos e mineiros denunciavam como um embuste a romaria fervorosa e pediam providências ao governo contra os fanáticos diqueiros, desertores de suas escravagistas fazendas. Até o clero suplicou, em vão.

O que era Rio do Peixe foi redenominado Rio Jordão e Dica reforçou sua força popular e política editando um jornal manuscrito: “A Estrela do Jordão Órgão dos Anjos, da Côrte de Santa Dica”.

Os adoradores da Santa Dica, armados, juravam protegê-la contra qualquer tentativa de prisão. As autoridades de Pirenópolis com a polícia municipal se declaram impotentes contra os diqueiros. Restou ao Governo Estadual, em março de 1925, mandar um destacamento, sitiar o local e prender Dona Dica. Um mínimo seria o suficiente para o massacre. Quando um tio de Dica atirou contra os policiais choveu projéteis de metralhadoras sobre as palhoças e o sítio de Dica. Pela “boca do povo” diziam que as balas iam de encontro à Dica, enrolavam em seus cabelos, ou batiam em seu corpo, e caiam pelo chão. Tanto que houve apenas três mortes. Dica ordenou a todos que atravessassem o rio Jordão, que passa por trás de sua casa, para fugir do massacre. Dica foi resgatada por um de seus fiéis puxada do rio pelos cabelos e acabou sendo presa. Dizem na tradição oral que Santa Dica neste episódio amarrou uma sucuri no poção ao fundo de sua casa para que os soldados não pudessem atravessar o rio. Até hoje a população de Lagolândia acredita e não nada naquele local com medo da sucuri da Santa Dica.

A Prisão de Dica não durou muito tempo. Pressionados pela população e sem provas criminatórias o governo acabou cedendo e liberou-a. A partir daí Dica ingressou na política, seus seguidores votavam em quem ela mandasse. Formou exército e foi patenteada com a insígnia de cabo do exército brasileiro. Comandava tropa de 400 homens, que ficaram sendo conhecidos como “pés com palha e pés sem palha”, pelo motivo de que sendo a tropa integrada por analfabetos confundiam esquerda com direita. Dica então usou o estratagema de amarrar um pedaço de palha em um dos pés para poder ensinar-lhes a marchar.

Em 1928 casou com o jornalista carioca Mário Mendes, eleito prefeito de Pirenópolis em 1934, e tiveram cinco filhos e adotaram mais dois. O exército dos “pés com palha e pés sem palha” participou da Revolução Constitucionalista de 1932 indo guerrear, com 150 homens, em São Paulo onde voltou sem nenhuma baixa, resultado atribuído aos milagres da santa. Episódio famoso foi quando seu exército precisava passar pela ponte de Jaraguá, em São Paulo. Esta estava minada e Dica mandou que um de seu soldados a atravessasse de olhos vendados, fato concluído sem detonar nenhuma bomba. E assim foi com a tropa toda que vendados um a um transpuseram a ponte, que veio a ruir após passar o último soldado. Também teve Dica enfrentado a Coluna Prestes. Com uma tropa de 400 homens impediu que os mesmos ingressassem pelo Triângulo Mineiro.

Muito milagres foram realizados por ela. Histórias populares contam que ela andava sobre as águas do Rio Jordão, faziam muitas curas milagrosas e sua tropa era protegida milagrosamente, tanto que quando as balas atingiam seus soldados esta caíam no chão com caroços de milho.

Morreu Dica aos 9 de novembro de 1970 em Goiânia e foi sepultada, conforme seu desejo, debaixo de uma gameleira em frente a sua casa em Lagolândia. Legiões de seguidores cortejaram e velaram durante três dias o corpo da Santa, demonstrando o amor e devoção cativado pela linda moça da Fazenda Mozondó, guerreira e santa.

Lagolândia, hoje, é um povoado do município de Pirenópolis, com algumas centenas de habitantes e algumas dezenas de casas, que rodeiam uma bela praça onde o busto de Santa Dica lidera o espaço dividido entre bancos, flores, imagens de Nossa Senhora e o sepulcro sombreado da Santa. Em sua antiga casa descendentes mantém um visitado altar dedicado a Santa e toda o povoado vive à sua memória.’
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Dica_de_Goi%C3%A1s

A relação entre o povo e Santa Dica

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