terça-feira, 26 de março de 2013

A Guerra Fria da Mídia Hegemônica

A Globo virou Tribunal Eleitoral e está em campanha: Nesta noite, nenhuma notícia sobre Dilma, no site do JN a última notícia é de 4 dias atrás, sobre a viagem da presidente para a solenidade de coroação do Papa Francisco I, e mesmo assim com viés negativo: A viagem ficou cara, tascou o JN repetindo a Folha de SP. Como pode uma emissora de TV com a audiência como a da Globo, e concessionária de serviço público,  portanto obrigado a prestar serviço de qualidade e não partidirizado à população, dar-se ao direito de boicotar a agenda da presidenta deste país que é uma das maiores economias do mundo. E faz isso pq a emissora deu na telha de abrir a campanha eleitoral de 2014, com direito a pesquisas de opinião pública, isso é uma afronta, a emissora, desta forma, encurta o mandato da presidenta. Quem tem que coordenar a campanha, e no seu tempo certo, é o Tribunal Superior Eleitoral e não esta esta imprensa partidarizada até os dentes. A grande vantagem do início desta campanha mais de um ano antes da data prevista é que a Globo, com seu rolo compressor, não é obrigada a seguir as regras da Justiça Eleitoral, de forma que neste longo período poderá pintar e bordar, como por sinal fez nesta noite, não levando aos brasileiros a agenda da sua presidenta, talvez por não ter nenhuma notícia negativa para veicular. Não assisto ao JN e, se fiz isso nesta noite, foi pq vim visitar meu pai, onde dormi. Durante a dormência sonhei que estava lendo uma reportagem cujo tópico era A Guerra Fria da Mídia Hegemônica. A reportagem era ilustrada por um cenário quente ou apocaliptico ou infernal, com fogo, lanças e dragões e, lá, no fundo, a imagem de Franz Kafka, spin escritor, autor de O Processo.

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